terça-feira, 2 de outubro de 2012
domingo, 11 de outubro de 2009
p o n t o .
Tenho vontade de falar de mim
Não que eu me entenda
Me orgulhe ou tenha pena
Tampouco seja assim
Ao que me ama, respeito
Sempre que respiro, sinto
Entranhado na alma
Guardado no peito
Pelo que me procura, anseio
Pense tão-somente na grandeza
Verás que o que importa é a singeleza
De outrem te querer
Do que me espera, medo
Confiando que seria salvo
Me joguei no vazio
Acabei me afogando num rio
Do que me deixou, saudades
Era tão doce o deleite da noite
Vibrante o tilintar dos cristais
Distantes as inquietações
Quando lembro da verdade
Que outrora existia
Percebo que não percebia
Que me agarrava ao que padecia
Sonhos imortais
Perene mente
Tristes
Cheios de finais
sábado, 12 de setembro de 2009
São os filhos que saem de casa, não os pais. É o bom filho que a casa retorna, não os pais.
Descumprindo a ordem natural voltamos enfim à normalidade.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
MADAME JOAQUINA
Pele alva e tenra, um pouco desgastada é bem verdade. Não se cuidava, quando muito se preocupava era só com o cabelo. Alta entre as mais baixas, com salto chegava com dificuldade a um e setenta. Caminhava meio torto, sem direção definida, mas no fim sempre chegava. Branquela, sem sal (ainda mais quando estava sem salto e maquiagem), não antendia aos padrões de beleza, não tinha talento tampouco elegância, mas teimou em ser modelo.
Não podia reclamar muito, nada faltava, sua vida sempre foi regada, mas com água salgada. Levava no peito mais de mil medos, tratava eles sempre com muito respeito. Nas mãos as pedras que juntava no caminho, na cabeça um sonho. E com o pouco que tinha foi-se embora.
Paixão, energia, vibração e determinação superaram o talento que não tinha. E chegando onde queria percebeu que no fundo o que tinha era o que mais valia.
Esta é a história de Joaquinha, respeitosa madame, modelo por viver sem desculpas e tentar simplesmente ser a melhor do mundo em tudo que faz.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Queria achar um lugar onde pisar na grama não fosse proibido, em que eu pudesse me deitar e ficar à vontade para ler aquele livro. E se eu me cansasse, deitaria, dormiria, sem nenhuma preocupação.
Transmitindo meu sentimento de liberdade, que tanto prezo e mais ainda. Lembranças de um verão condensado em inverno. Liberdade ligada a refúgio, segurança, isolamento.
Encontro com a consciência. Ambiente oportuno para suprir a grande necessidade de preencher um vazio que insiste, vazio de respostas.
Transmitindo meu sentimento de liberdade, que tanto prezo e mais ainda. Lembranças de um verão condensado em inverno. Liberdade ligada a refúgio, segurança, isolamento.
Encontro com a consciência. Ambiente oportuno para suprir a grande necessidade de preencher um vazio que insiste, vazio de respostas.
Se são as perguntas que nos movem não sei
A única certeza que compartilho
É que as respostas existem
Nos lugares mais improváveis, sabe-se lá onde estão
Nem sempre estão prontas para serem descobertas
E o tempo que segue não garante que as respostas virão
É assim que eu vivo, ora mais ora menos
À medida que o certo derrota o incerto
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